Seja bem-vindo ao Clube Hípico de Santo Amaro. Situado na zona sul de São Paulo, com portaria principal localizada à Rua Visconde de Taunay, n° 508, no bairro de Santo Amaro, o Clube ocupa uma área de 284 mil m² de bosques e jardins no coração da capital paulista. É um espaço privilegiado para você desfrutar na companhia de familiares e amigos.
Em 1935, em São Paulo, foi fundado um dos maiores e mais importantes clubes para a prática dos esportes equestres no Brasil, o Clube Hípico de Santo Amaro.
Desde a sua fundação, o Clube Hípico de Santo Amaro tem sido exemplo e parâmetro para os demais clubes hípicos do país e da América do Sul, tanto por sua excelente infraestrutura para a prática do hipismo quanto pela realização de importantes concursos nacionais e internacionais e por seus renomados cavaleiros e amazonas, que ajudam a formar uma geração de atletas premiados internacionalmente.
Encravado em uma região da Mata Atlântica, seus bosques e jardins servem de moradia para diversas espécies de aves e pequenos animais silvestres. Além disso, as estruturas originais da maior parte das edificações da Fazenda Itaquerê são preservadas, conferindo ao Clube ares do Brasil Colonial.
Toda a sua extensão é contornada por uma trilha de quase três quilômetros, um aconchegante refúgio à vida urbana e onde se pode observar de perto maritacas, saguis, araras e outros animais.
Nos anos 1960, surgiram os Exteriores, como eram chamadas as cavalgadas pelos arredores do CHSA, hoje bairros do Morumbi, Chácara Flora e Granja Julieta. Ainda não havia a Marginal do Rio Pinheiros e o passeio preferido era ao longo de suas margens – o “areião”. Alguns grupos arriscavam viagens mais longas até a Baixada Santista.
Dos Exteriores, destacaram-se cerca de 30 cavaleiros que fundaram a Ordem dos Capacetes Brancos, um grupo apolítico e irreverente que queria apenas cavalgar e se divertir muito. Da Ordem, fizeram parte nomes como Ubirajara Chinaglia, Aldo Bove e seus dois irmãos – Alberto e Augusto – apelidados de Os Irmãos Coragem. Havia também Os Bigodes – Pedro Aurélio Mari, Bira e Zé Bernardino – e ainda contava com a participação do Dr. Roxo Nobre, de Martis Costa, Henry Zelasny, Natale e tantos outros.
Todos trajavam camisas azuis e capacetes brancos e saíam nos fins de semana para cavalgar por uma hora e meia pelos arredores do CHSA. O regresso da Ordem ao Clube era um dos eventos mais aguardados nas manhãs de sábado e domingo. Alegres e cantantes, eles arrancavam aplausos do público. Havia uma tradição no grupo: os que caíam durante o difícil e acidentado percurso retornavam montados de costas e sem capacete. Por mais de 20 anos, a Ordem dos Capacetes Brancos foi a sensação do CHSA.