81º Aniversário do CHSA reúne hipismo e arte

Obras de 12 renomados artistas plásticos estarão expostas no casarão do Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo (SP), de 1º a 7/09. O evento faz parte das comemorações do 81º Aniversário da entidade e é aberto ao público. Confira quem vai expor no “Arte no Casarão” Marina Pitt Nascida em uma família de raízes mistas, a neta de imigrantes italianos e espanhóis fez do contato com as diferentes práticas culturais ao longo de sua formação artística as referências para suas obras que são consideradas de um estilo sofisticado e manifestadas através da livre experimentação no uso de técnicas de figuração que se entrelaçam com o abstrato. Composto de técnicas como óleo sobre tela, lápis de cera, folhas de ouro e cobre, areia e serragem, o trabalho de Marina Pitt retrata figuras humanas, animais e elementos da natureza, seja ela real, física ou abstrata. Caciporé Torres Escultor, desenhista e professor, esse paulista de Araçatuba teve sua formação em famosos ateliês europeus e história da arte na Sorbonne, em Paris. Em sua fase na França passou a desenvolver obra de caráter abstracionista. Suas obras têm formas maciças orgânicas e geométricas, onde Caciporé utiliza peças metálicas de aparência industrial como o aço, bronze e ferro. Suas esculturas geralmente têm grandes dimensões e integram museus e espaços públicos. No Brasil, podem ser conferidas na Praça da Sé e no metrô Santa Cecília, ambos em São Paulo, além do painel escultórico em Miami, nos Estados Unidos. Capiporé presidiu a Associação Internacional de Artes Plásticas/Unesco em 1970. Em 1980 e 1982 foi eleito o melhor escultor brasileiro pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Claudio Tozzi Nascido em São Paulo, Tozzi é pintor, desenhista, gravador e arquiteto. Multi-cromatismo e técnica pontilhista caracterizam a obra de Tozzi que há três décadas está presente na paisagem paulistana e livros de arte brasileira. A pop art, pássaros, paisagens brasileiras e urbanas, escadas e retalhos geométricos fazem parte da inspiração do artista. Cenimar Soares Arquiteta, designer e pintora de Ribeirão Preto (SP), Cenimar tem suas pinturas conhecidas em campanhas publicitárias as mais variadas. Seu trabalho de pintora se revela em estampas de tecidos, acrílica sobre tecidos, duratex e vinil, grafite sobre papel e óleo sobre duratex, entre outros. Ferracioli O pintor Luiz Carlos Ferracioli nasceu em Mococa (SP). Começou sua trajetória pelo mundo da arte cursando desenho básico por correspondência na Escola Panamericana de Arte. Depois, cursando o Seminário São Francisco, em Campinas (SP), se familiarizou com os grandes mestres da pintura e suas obras eram inspiradas em temas bíblicos. Em 1969 deixou o Seminário para se dedicar exclusivamente à pintura, onde os temas se voltaram para a Guerra no Vietnã, racismo e filosofia hippie. A partir de 1970 passou a integrar o Movimento Arte e Pensamento Ecológico. Inos Corradin Pintor, cenógrafo, gravador e desenhador, esse italiano nascido em Vogogna vive e trabalha em Jundiaí (SP) desde 1950. Estudou pintura com o professor Tardivello e colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural alusivo aos mártires da Resistência italiana em Castelbaldo, em Podova, Itália. Pintor de paisagens, figuras e naturezas-mortas, a arte de Corradin é humorada, com tendência a estilização e com bons recursos cromáticos. Entre os prêmios que recebeu destaque para o Prêmio Internacional Paris Stud, na França, em 1975, e o Prêmio Quadrívio de Pinturas, na Itália, em 1979. Corradin expôs individualmente na Alemanha, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Holanda, Itália, Israel, Suíça e Uruguai. Suas obras já foram expostas na Galeria D´Hautbarr, em Nova York, na Galeria Debret, em Paris, no Salão Internacional Paris Stud, na Galeria Steigen-Berger, em Belim, além de diversas galerias brasileiras. Lucas Pennacchi Estilo singular e ousado, essas são algumas das características atribuídas ao trabalho de Pennacchi, paulistano nasceu e cresceu em um ambiente de arte. Filho e aluno de Fulvio Pennacchi, renomado pintor, desenhista, muralista e ceramista, Lucas lança mão da tinta acrílica, do nanquim e da areia, entre outros materiais para “reinventar com sensibilidade as paisagens brasileiras em sua dimensão e lirismo. A proposta de sua pintura é direcionada pela estética e proporção, é uma poesia colorida da natureza, do amor e do humor”, diz a crítica. A diversidade de técnicas e temas, a maneira singular de brincar com formas e cores são características da obra de Lucas Pennacchi. Maria Cecíla São Thiago Um olhar único que busca mostrar como a fotografia pode “se estender para além dos seus próprios limites físicos e subjetivos e muitas vezes contra toda a história sobre os efeitos da interação humana”, nas palavras dessa fotógrafa paulista que produz suas imagens com o iPhone e as elabora através de aplicativos para iPad. Oníricas ou pictórias, as fotos não apresentam uma realidade factual, mas uma ilusão “fabricada para conjurar os domínios da nossa imaginação”. O trabalho de Maria Cecília é fruto de processos de imaginação e visualização: “o que pode ser visto de forma explícita como um ritual para perceber intuitivamente o que está oculto”, diz. Martins de Porangaba Paulista de Porangaba, José Carlos Martins é pintor, desenhista e gravador. Cursou desenho, pintura e modelo vivo na Associação Paulista de Belas Artes, estudou gravura com Paulo Mentem e modelagem com Olinda Dalma. Em 1972 fundou o Atelier J. Martins. Figuras humanas, de animais, de paisagens, do circo e da natureza fazem parte da inspiração de sua obra que se espalha por instituições e acervos particulares no Brasil e no exterior como a Pinoteca do Estado de São Paulo e da prefeitura de Piracicaba, o Museu de Arte Contemporânea de Campinas, o Centro Cívico de Santo André, a Divisão de Museus e Arquivos Históricos de Taubaté, todas no interior paulista, além do Brazilian American Cutural Institute e no Sport 1 Gallery Remisen Brande Dinamarca. Marysia Portinari Paulista de Araçatuba, Marysia foi aluna do famoso Cândido Portinari, seu tio-avô materno, além de cursar desenho e pintura com Waldemar da Costa e Flávio Mota no Museu de Arte de São Paulo. Figuras, casamentos caipiras e naturezas-mortas são retratados em suas
Arte no Casarão – CHSA 81 anos – 31/8 a 7/9
